violência

Professor é espancado em frente a casa noturna no bairro Patronato

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Arquivo pessoal

Um professor de 30 anos foi espancado, na madrugada de domingo, em frente a uma casa noturna de Santa Maria. A vítima diz ter sido chamada de assaltante e registrou o caso na Polícia Civil.

O docente de séries iniciais e mestrando em Educação na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) estava com uma amiga na frente do estabelecimento, no Bairro Patronato, aguardando um motorista de aplicativo. Os dois recém haviam saído do local, na Avenida Walter Jobim, por volta das 2h40min, quando as agressões tiveram início.

Um dos agressores teria agredido a vítima pelas costas, desferindo diversos socos, chutes e derrubando-a no chão. Ele ainda teria sido arrastado pelos braços até o asfalto da avenida, onde a agressão teria continuado.

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Conforme a ocorrência e o relato da amiga do professor, que testemunhou o fato, seguranças e frequentadores do bar fariam parte do grupo de cerca de oito pessoas que agrediu a vítima. Alguns teriam usado cinto para espancar o docente, e o acusaram de ser assaltante.

Segundo Patrícia Abreu, advogada que representa a vítima, na noite da agressão, após a chegada do motorista, sua amiga o levou para o Pronto-Atendimento (PA) do Patronato. Ele teve suas roupas rasgadas e lesões por todo o corpo, principalmente mãos, rosto e costas. A vítima deverá fazer exame de corpo de delito hoje.

Patrícia afirmou em nota que acionará o Ministério Público a fim de identificar os agressores e responsabilizá-los criminalmente por lesão corporal e, também, por atos homofóbicos, já que o professor é homossexual.

CASA NOTURNA

Na tarde desta segunda, a reportagem do Bei entrou com contato com Pablo Heck, sócio-proprietário da casa noturna. Ele informou não estar ciente do ocorrido:

- Eu sei que aconteceu alguma coisa ali, mas como estava trabalhando internamente pelos atendimentos no bar, não pude dar muita atenção - declara.

Heck também afirma que o estabelecimento está à disposição das autoridades competentes para colaborar com as investigações e que não concorda com as agressões nem com qualquer forma de preconceito.

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